Fórum Justiça se estrutura
Antes mesmo do lançamento oficial, o Fórum Justiça já estava na internet. Em 24 de outubro de 2011, no Museu da República, foi lançado o site do FJ, com direito a uma programação cultural que incluiu a exibição dos filmes «Amor», de João Jardim, e «O veneno está na mesa», de Silvio Tendler. O evento também contou com o lançamento de dois livros e uma roda de conversa sobre política judicial integradora, com Antonio Escrivão Filho, da Terra de Direitos; Antonio Maffezoli, da Associação Nacional dos Servidores Públicos; Carmem Campos, do Cladem; Ney Strozake, do MST e Pedro Strozemberg, do Iser.
No final de outubro e durante o mês novembro, os Grupos de Trabalho (GTs) do Fórum Justiça se encontraram para discutir prioridades e estratégias, definindo os temas que iriam nortear o trabalho do FJ nos anos seguintes. Em 24 de outubro, os integrantes do GT Moradia sugeriram mecanismos de participação nas instituições jurídicas. Em 3 de novembro, foi a vez do GT Minorias, onde o debate indicou que é preciso transmitir a ideia de que «atores do sistema de justiça não são prestadores de favor, mas sim prestadores de serviço». Em 11 e 18 de novembro houve reuniões do GT de Gênero, onde a discussão também versou sobre os fatores que afastam a população da utilização dos serviços da justiça.