Fórum Justiça

Representantes do Fórum Justiça (FJ) estiveram em Brasília, nos dias 13 e 14 de junho, para uma série de encontros com integrantes do governo federal e com o Defensor Público Geral da União a fim de apresentar os trabalhos mais recentes da organização, além de discutir pautas relevantes para a transformação do sistema de Justiça do país.

Na terça-feira (13), a equipe do do FJ se reuniu com o Secretário Nacional de Acesso à Justiça, Marivaldo de Castro Pereira. A reunião contou com a presença da coordenadora-geral e co-fundadora do FJ, Rosane M. Reis Lavigne, do coordenador executivo do FJ, Paulo Malvezzi, da coordenadora de pesquisa do FJ, Gabrielle Nascimento. Também esteve presente a coordenadora programática da ONG Criola, Mônica Sacramento.

Durante o encontro com Marivaldo de Castro Pereira, foram abordadas diversas pautas de extrema importância para atuação do Fórum. A primeira delas foi a apresentação da pesquisa sobre Letalidade policial e a atuação do Ministério Público, divulgada em março deste ano. Além disso, discutiu-se a expansão do modelo de ouvidorias externas no sistema de justiça, a realização da 1ª Conferência Nacional de Justiça e a apresentação da Agenda Antirracista para a Transformação do Sistema de Justiça.

“Foi um momento para troca de ideias e compromissos para o desenvolvimento de ações em conjunto”, diz Rosane M. Reis Lavigne, co-fundadora do FJ.

Na quarta-feira (14), o FJ teve a oportunidade de se reunir com o Defensor Público Geral da União,  Igor Roque. As pautas discutidas incluíram a implementação da Ouvidoria externa da Defensoria Pública da União, a apresentação breve das pesquisas “Letalidade Policial e Atuação do MP” e “Quilombos e Acesso à Justiça”, o compartilhamento da Agenda Antirracista para a transformação do sistema de Justiça e a defesa da implementação de políticas afirmativas nos concursos da instituição.

No mesmo dia, o Fórum Justiça também se encontrou com a Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Isadora Brandão. Nessa ocasião, foram apresentados brevemente os resultados das pesquisas “Letalidade Policial e Atuação do MP” e “Quilombos e Acesso à Justiça”, além de discutir a expansão do modelo de Ouvidorias externas no Sistema de Justiça.

“Esses encontros demonstram a importância do trabalho realizado pelo Fórum Justiça e a disposição dessas autoridades de construir políticas públicas em diálogo com a sociedade civil”, explica Paulo Malvezzi. Para o coordenador executivo do FJ, ao apresentar pesquisas e discutir pautas fundamentais para a democracia brasileira e a defesa dos direitos fundamentais, o FJ contribui para o aprimoramento das instituições e para a construção de um sistema mais justo e igualitário.