Tocado pelo Núcleo da Unidade da Defensoria Pública da União (DPU), em Volta Redonda, com alcance em toda a Região Sul Fluminense, o Projeto “A Defensoria Vai aonde o povo pobre está”, foi criado em 2016. Durante esse período, foram visitadas comunidades quilombolas em Valença, Quatis e no Distrito de Lidice, distrito de Rio Claro, comunidades caiçaras e aldeias indígenas em Paraty e Angra dos Reis, além de coletivos de catadoras e catadores em Resende, Quatis, Barra Mansa, Barra do Piraí e Angra dos Reis. Tem ainda realização de itinerantes para atender a população economicamente necessitada de Rio Claro e este ano serão realizadas ações também em Mangaratiba e Itaguaí. Hoje, a visita será no Quilombo de Santana, em Quatis.
Segundo os idealizadores do projeto, a ideia central é a aproximação, busca ativa, com os diversos grupos vulneráveis da Região Sul-Fluminense e ao mesmo tempo a divulgação da importância da atuação da DPU na promoção de direitos humanos, educação em direitos e tutela de direitos, individual e coletivo. É ainda melhor compreensão dos problemas locais para encaminhamento de possíveis soluções, extrajudicial, além de auxiliar na decisão institucional sobre o futuro da Instituição no que se refere à interiorização, ou seja, planejamento estratégico.
PARCERIAS
Os idealizadores lembram ainda que, nessa linha de atuação buscam também a realização de parcerias segundo a necessidade dos diversos coletivos, como a que está sendo trabalhada com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e com a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPERJ).
Fazem parte do grupo o Defensor Público Federal, Chefe da DPU-VR e
Coordenador Nacional do Grupo de Trabalho (GT) Catadoras e Catadores, Claudio Santos, e o Defensor Público Federal e Chefe Substituto da DPU-VR, João Paulo Baptista Nespoli.
Para os idealizadores do projeto, a participação da Imprensa é fundamental para a divulgação, ampliando o alcance da informação, de forma democrática, levando conhecimento ao público de modo que amplie a participação dos grupos vulneráveis, permitindo que todos saibam previamente as datas e locais em que a DPU vai estar presente, tomem conhecimento dos serviços prestados pela DPU, e se programem para comparecer aos locais onde as ações serão realizadas. A exemplo do ano passado, a ideia do grupo é realizar no final deste ano uma reunião de avaliação do projeto pelas lideranças e parceiros, no mês de dezembro, data ainda a ser definida.
AGENDA
Vale lembrar que, o grupo segue agenda provisória das ações sociais para o ano de 2018. Vale lembrar que, a agenda é passível de acréscimo nos meses de setembro a novembro, em razão da possibilidade e disponibilidade tanto por parte da DPU, quanto por parte das comunidades atendidas.
Seguindo a agenda, depois de hoje no Quilombo de Santana, o gripo estará na próxima sexta-feira, 20, no Lixão de Mangaratiba, de a 4 de maio nas terras Caiçaras e Indígenas de Paraty e Angra dos Reis, dia 18 no Aterro ou Tia Leka, em Resende, seguindo no dia 8 de junho, no Quilombo de São José, em Valença, dia 30 no Quilombo do Alto da Serra, em Lídice, dia 3 de agosto no Quilombo de Santana, em Quatis, e dia 25 no Aterro, em Resende.