Fórum Justiça

[CNJ] Decisões contra o CNJ fortaleceram o órgão, avalia ex-conselheiro

12/01/2012

Compartilhe!

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/decisoes-contra-o-cnj-fortaleceram-o-orgao-avalia-exconselheiro/n1597514959174.html

Severino Motta
iG Brasília | 04/01/2012 19:51

Ex-integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o advogado Técio Lins e Silva disse ao iG que as recentes decisões contra o poder de investigação do órgão acabaram por fortalecer o CNJ junto à opinião pública. Para ele, o debate sobre o assunto na mídia e os ataques dos “adversários” surtiram um “efeito positivo” que deve influenciar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro.

“De todos os males causados por esse debate inesperado e injusto contra um órgão fundamental da magistratura surgiu algo positivo, que foi a criação, junto à opinião pública em todos os níveis sociais, de um movimento favorável à independência do CNJ. Isso vai se refletir no julgamento no STF”, disse.

De acordo com ele, o ministro do STF Marco Aurélio Mello errou ao dar uma liminar, em dezembro, limitando os poderes de investigação do CNJ. “Ele é um adversário histórico, sempre foi contra o Conselho, mas deveria ter levado para o plenário esse assunto, não ter decidido de forma isolada”.

No ataque: Associações de juízes pedem investigação sobre Eliana Calmon
Defesa: ‘Quem não deve não teme’, dizem juízes sobre críticas ao CNJ

O ex-conselheiro do CNJ disse ainda que respeita o ministro e acata sua decisão enquanto advogado, mas, “enquanto cidadão, é preciso dizer que foi lamentável, algo feito com o fígado”.

Julgamento

Em fevereiro, na retomada do ano judiciário, o STF vai julgar duas ações contra os poderes do CNJ. Uma delas tenta enquadrar o Conselho autorizando-o a agir somente após a atuação das corregedorias dos Tribunais locais. A outra vai avaliar se o CNJ pode inspecionar e coletar dados de movimentações financeiras de magistrados.

Nos dois casos, o CNJ foi tolhido. No primeiro através de uma liminar de Marco Aurélio, no segundo a liminar foi dada por Ricardo Lewandowski. Caberá ao plenário a palavra final sobre o tema.

Até o momento as ministras Cármen Lúcia e a recém-empossada Rosa Weber são a incógnita do julgamento. A julgar por decisões anteriores, são favoráveis a algum tipo de redução dos poderes do CNJ os ministros Cezar Peluso, Marco Aurélio Mello, Lewandowski, Celso de Mello e Luiz Fux. Favoráveis à manutenção dos poderes de investigação estão Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Download Nulled WordPress Themes
Download WordPress Themes Free
Download WordPress Themes
Download Premium WordPress Themes Free
udemy paid course free download
download micromax firmware
Free Download WordPress Themes
ZG93bmxvYWQgbHluZGEgY291cnNlIGZyZWU=