Fórum Justiça

STF Inicia Julgamento que Definirá Futuro das Terras Indígenas

25/08/2021
Democratização do Sistema de Justiça

Compartilhe!

O futuro das demarcações de terras indígenas será definido nesta quarta-feira (25/08) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se do julgamento do Recurso Extraordinário com Repercussão Geral 1.017.365 (SC), que versa sobre o  “marco temporal”, tese que determina o direito à terra apenas aos povos originários que estavam em sua posse desde 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.

Destaca-se que milhares de indígenas de diferentes etnias estão mobilizados há dias em Brasília, no “Acampamento Luta Pela Vida”, protestando contra o Marco Temporal e denunciando pautas anti-indígenas no Congresso e que facilitam a exploração predatória da natureza. A decisão servirá de diretriz para a gestão federal e demais instâncias da Justiça em procedimentos demarcatórios. Caso rejeite tal tese e garanta o que está disposto no art. 231 da Constituição Federal, o Supremo terá dado início a uma reparação histórica e necessária frente ao nosso passado colonial.

O julgamento teve início em plenário virtual em 11 de junho, mas foi suspenso por pedido de “destaque” do ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião, o Fórum Justiça (FJ) convidou a jurista Deborah Duprat para explicar em um vídeo por que o “marco temporal” é inconstitucional o direito dos povos originários à terra é uma questão de justiça social.

O material foi produzido em parceria com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Conselho de Missão entre Povos Indígenas (COMIN), Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (RENAP).

Download Premium WordPress Themes Free
Premium WordPress Themes Download
Download Premium WordPress Themes Free
Download WordPress Themes Free
lynda course free download
download coolpad firmware
Download WordPress Themes Free
udemy paid course free download