Sobre
O Fórum Justiça (FJ) é uma articulação de integrantes do sistema de justiça, acadêmicos, movimentos sociais e organizações da sociedade civil comprometidos com a construção de uma justiça democrática e inclusiva, capaz de atuar para mitigar desigualdades sociais e combater violações de direitos humanos.
Os integrantes do FJ apoiam um modelo de justiça integrador, baseado no reconhecimento dos direitos dos diferentes grupos sociais, especialmente os vulnerabilizados, marginalizados e excluídos dos espaços de poder; na redistribuição de bens e da riqueza; e na participação popular.
Apesar de alguns avanços, a organização e funcionamento do sistema de justiça ainda favorecem culturas e comportamentos corporativos autoritários, elitistas, racistas e sexistas. Historicamente, as instituições judiciárias têm pouca permeabilidade às demandas de setores vulnerabilizados da população.
Para o Fórum Justiça, o sistema de justiça é um serviço público, e como tal tem o dever de manter canais de diálogo com os diferentes atores sociais e priorizar a proteção e promoção dos direitos de todas e todos.
Fundado em 2011, no Rio de Janeiro, a partir da mobilização de um grupo de defensores públicos e estudantes de Direito, o FJ realiza debates sobre política judicial, participa de pesquisas e diagnósticos e elabora ações estratégicas para a democratização do sistema de justiça em todas as regiões brasileiras.
A articulação atua de fora para dentro, por meio de diálogos e pontes entre a sociedade civil e as instituições que compõem o sistema de justiça; e de dentro para fora, com a identificação das desigualdades no interior dos órgãos desse sistema.
Ao longo de dez anos de atividades, o Fórum Justiça atuou em diferentes frentes. Atualmente, prioriza os seguintes eixos temáticos: Raça, em que busca enfrentar o racismo institucional no sistema de justiça; Gênero, dedicado a combater a discriminação por gênero nessas instituições; Ibero Latino-Americano, que estabelece diálogos sobre desafios e perspectivas comuns com organizações dos países da América Latina; Cidades, que agrega ações com coletivos e organizações da sociedade civil na busca por soluções para conflitos e demandas específicos; e Democratização do Sistema de Justiça, que representa o compromisso da articulação com a transformação do sistema de justiça, tornando-o aberto à participação popular.